domingo, 23 de outubro de 2011

Espontâneo

Espontaneidade... Algo que um tanto complexo, não? Quem nunca comentou algo que se arrependeu e disse “Oh, eu falei isso mesmo?!” Obviamente isso é um tanto polêmico, pois geralmente a espontaneidade vem acompanhada de um pesar eterno e momentâneo, uma alegria vingativa e graciosa, um amor carnal e espiritual. Sim, um tanto controverso. A não ser que seja instintivo. 
Então, o que seria de fato a espontaneidade? ”Eu” creio que seja a ilusão da perfeita alegria ou talvez o destrutivo e fortalecedor ódio, nos corrompendo e nos doutrinando, para simplesmente olhar para a realidade e dizer loucuras. 
Certo, mas... E a loucura? Seria ela apenas ponta do iceberg das questões? Em estado de loucura realizamos tarefas por instinto, fato. Mas será essa a “coisa certa a se fazer”? Seguir seu próprio instinto? 
Partindo do principio de que homem está sempre disposto a beirar a loucura quando é são, nota-se que o tal subentende que está certíssimo em qualquer assunto que aborde, se prendendo assim às correntes de arrogância, tornando-se cego para outras coisas, uma cegueira chamada de “alienação”. Temos vários exemplos disso, como o a teoria da Terra plana, onde a mesma possuía um fim, como uma placa retangular suspensa no ar. Pessoas foram mortas por afirmar o contrário (ah, só pra constar, ela é redonda mesmo. Ou quase...)! 
Ok, este texto é contraditório, errôneo e abstrato. Mas o que eu quero transmitir, é que nunca devemos simplesmente possuir nossas próprias explicações e se guiar por elas, perdendo a capacidade de ouvir opiniões, pois a opinião é parte de um ciclo natural, que por sua vez não é ruim, é somente incompreendido, racional e irracional, consciente e inconsciente. 
Loucura? Não. Apenas espontâneo.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Eu

Já parou pra pensar na grandiosidade que é o nosso ser? Trabalhando na mais perfeita sintonia, parte por parte até gerar o que chamamos de metabolismo? É algo sublime, perfeito, digno de admiração. Então, por que existe essa incessante busca por um “corpo perfeito” se o nosso já é?
Pode ser uma forma de atrair o sexo oposto ou a sociedade? Talvez. Muitos gostariam de serem “notados” duma forma que o mesmo se sinta bem com seu corpo e o lugar que ele ocupa na sociedade. Mas tal coisa tem importância? Ah sem duvida, considerando que um simples agrado ou elogio faz com que uma pessoa receba uma quantidade de estímulos químicos superiores a um orgasmo ou uma briga.
Mas, vale mesmo a pena se sujeitar a loucuras para alcançar a beleza estipulada por si mesmo ou pela sociedade? Por que tanto descontentamento com sigo mesmo, se são a unidade e a diferença que nos tornam seres tão incríveis e misteriosos? Alguém teria coragem de extirpar as listras de um tigre? Não, pois são suas particularidades que o tornam tão belo, assim como nós, humanos.
Seja magro, alto, gordo, baixo e afim, você continua sendo o “seu Eu”, pois a beleza não está no padrão, mas sim no atípico e extraordinário. Ame seu corpo, pois ele é raro.